sábado, 25 de outubro de 2008

Jerimum Elétrico


Olá, pessoas!

Estamos a pouquíssimos dias do Halloween, vulgo Dia das Bruxas. Eu podia explicar a origem celta da festa, mas não quero dar na cara o que ando aprendendo no Google. Marisa está empolgadíssima, já estamos com a casa cheia de doces à espera das crianças da vizinhança. Vai ter festa para todos os lados e a semana de aulas, segundo a Isa, é perdida, porque todo mundo só quer saber de diversão.

Ontem compramos a fantasia da Pequena - a Marisa escolheu, a Isa pagou e eu empurrei o carrinho. Eu jurava que ela ia querer algo assustador, mas estamos falando de uma florzinha, então, Marisete vai sair no Dia das Bruxas fantasiada de líder de torcida. Se brincar, acordará às quatro da manhã para passar chapinha nas madeixas!!! Aproveito para agradecer àquela amiga que me deu o Aurélio Online. É minha única referência do Português, porque o Bill Gates daqui só corrige textos em inglês. Sem o Aurélio não saberia que madeixas é com X.

Pois sim, e hoje passamos toda a manhã preparando nossas abóboras. Muito divertido, e ainda salgamos e torramos as sementes. Deliciosas. A receita vai sair no Manual do Cozinheiro de Emergência, nome provisório com tendência a permanente, já que não recebi qualquer sugestão. Ficaram lindas, não? Mais fotos na apresentação de slides da esquerda (clique para vê-la ampliada ou navegar nos outros álbuns disponíveis no Picasa). As abóboras funcionam no folclore local como carrancas. Xô, satanás!

Agora que os maus espíritos estão afastados posso voltar a assistir Haunting no Discovery. Parei de ver há umas três semanas quando, logo depois de um episódio, fui tomar banho. A questão é que ao acionar a luz do banheiro você liga também o exaustor, e detesto o barulho. Para evitá-lo, tomo banho com a luz do banheiro apagada, a do corredor acessa e a porta aberta. Não há iluminação natural no banheiro ou corredor, então tem de usar a eletricidade ou ficar se tateando até achar o umbigo. O risco é enfiar o dedo no buraco errado.

Estou lá na penumbra sob o chuveiro, em pé dentro da banheira e protegido por uma cortina de plástico branco. Já me sentia mais tranquilo ao lembrar que Hauting nunca mostrou um apartamento assombrado quando uma sombra passa pelo corredor. Pensei, tenho de parar de ver essa porcaria de programa. Respirei fundo para fazer a alucinação sumir, mas a sombra passou de volta. A sombra foi em direção à cozinha e voltou. Puta merda, o Norman Bates tá no meu Ap!

Lembrei que a janela tipo guilhotina do quarto estava uns 15 centímetros aberta e, num cálculo rápido, percebi que era possível me atirar por ela e sobreviver com sequelas mínimas. Daí contratava um dos diversos advogados que se oferecem na TV para arrancar indenização até por unha encravada e ainda enchia a burra de dinheiro. Sai correndo balançando os bagos molhados, arrancando parte da cortina e já agachado para o mergulho derradeiro rumo à liberdade pós-janela. Mas a assombração foi mais rápida, maderializou-se: o feladaputa do Gato!!!!

Beijos e saudades,

2 comentários:

Anônimo disse...

Risos
Esse história me fez lembrar de um episódio acontecido lá em casa, há muito... muito tempo atrás.

Eram férias de janeiro e não me lembro o porquê, mas estavamos quase todos em Brasília, e juntos assistimos a Profecia. Após o filme fomos a cozinha, naquela época a porta ainda ficava no corredo, quando o Rossi veio com tudo e batei na porta, voltamos todos correndo assustadíssimos para a sala... resultado. Todos dormiram juntos e apertados na sala.

Medo é medo...

Beijos

Saudades das bagunças juntos... mesmo quando o chato do dono da bola insistia em brincar(e atrapalhar) a primeira leva.

Matuca disse...

Caraco,

Eu tava nesse dia!!!
Era férias e tavam os primos da Bahia por Bsb. Duda, Guga, eu, Cae, Carol...
Maldito filme!!!
Maltido filme escroto!!!
Maltido cachorro escroto!!!
Quase fiquei com trauma de infancia...
Só não foi píor do que ver Alien, o 8 passageiro à noite.