domingo, 2 de novembro de 2008

Halloween: fila de espera no hospital

Todos vivos após o primeiro Halloween. Os riscos foram altíssimos, desde o sequestro de crianças às que morrem sufocadas em sangue após mastigar uma gilete colocada dentro do doce.

Este é o país das lentas urbanas. O homem do saco aqui tem uma sacola maior que a do Papai Noel e pode levar diversas crianças ao mesmo tempo. A mulher de branco agora não apenas leva o rebento como lhe retira o rim para vender no mercado internacional de transplantes. O bom é que ao menos o moleque fica vivo, dentro de uma banheira cheia de gelo em um hotel de quinta categoria à beira de uma estrada qualquer. E sempre estrada secundária. Garantia de vida só na interestadual, nunca saia da interestadual!

Recebemos alguns amigos em casa para o Dia das Bruxas. Uma pequena Babilônia, gente da Argentina, Chile, Colômbia, Estados Unidos. O Chavez não mandou representante. O preço da gasolina está baixo demais para venezuelano pensar em gerar renda na terra do cachorro quente. A Isa não disfarçou a verruga do nariz, foi ao Wal Mart de vassoura e preparou uma bela sopa no caldeirão. Marisa usou sua roupa de líder de torcida e nos deu o prazer de passar a noite fora de casa. E a seguinte também, só reapareceu no domingo.

Agora temos de comer os quase 300 doces amealhados na festança. Antes, porém, eles têm de passar por um raio X no hospital mais próximo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ei Marcio os doces dai são bons?
ai que vontade de comer doces dos states

Um abraço
Daniel Solano

Matuca disse...

Marcito,

Baixou o santo do tio Sam na sua filha?
Legitima americana com sotaque de americano. Outstanding!
Ai, ai, isso me lembra as aulinhas do Fisk em Feira e do Thomas em BsB... Nada como ralar na terra nativa.