quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Cemitério


E foi em Boone que me encontrei: agora sim posso morrer. O livro fica para outra encarnação. Me enterrem no WalMart e está tudo ótimo, a Isa continuará comigo além da vida.

Subimos as montanhas no fim-de-semana passado, fomos a Wilkesboro, Boone e Blowing Rock. Lembra do Daniel Boone? Aquele mesmo do seriado, que tinha esposa, um filho, uma filha e um índio amigo? Pois esqueça. Ele não é de Boone. Até passou por aqui no século 18, mas fixou residência mais para cima.

Para fugir de um texto chatíssimo do mestrado (aliás, o mestrado é a causa das postagens menos frequentes) me dei ao trabalho de pôr legenda em algumas fotos na apresentação da esquerda. Perca alguns segundos para ver as imagens.

As árvores de Natal daqui nascem na terra mesmo e, dizem, as que ornamentam a Casa Branca saem destas que estão retratadas.

O mais impressionamente: uma loja de artesanato brasileiro em plena Blowing Rock, meio do nada! Um missionário daqui compra colares, vasos, redes e badulaques no Maranhão, São Paulo e Brasília e vende aqui. Investe parte do valor arrecadado na melhoria das condições de vida dos artesãos. Um colar de açai sai por US$ 36. Figura interessantíssima esse tal Steve. Está há quase oito meses sem mercadoria porque foi prejudicado por greves na Receita Federal e nos Correios do Brasil. É a globalização.

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