terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Fora das estatísticas (ou 6,5% - 1)

Pessoas amadas!

Durou pouco a minha vida de desempregado. Foram pouquíssimos dias, cerca de dez, entre a minha efetiva autorização para trabalhar e o início da labuta, em 25 de novembro.

O emprego não poderia ser melhor. Agora não preciso ser enterrado para que a Isa me visite, porque ainda vivo passo parte dos meus dias no Wal-Mart. Se eu acreditasse, diria que é coisa do destino. Como acho muito aborrecido imaginar que tudo que vai me acontecer já está escrito, vejo o emprego no mercado do Wal como uma vitória. Pequena, é verdade, e também temporária. Fui contratado por apenas três meses.

O fato é que me inscrevi para diversas oportunidades de emprego, mas apenas no Wal-Mart fiz tudo absolutamente sozinho. Foi a única coisa aqui na terra do bidê automático que resolvi sem ajuda da Isa, preenchi a ficha, respondi ao detalhado questionário em inglês, fui lá (é em outra cidade), participei do processo seletivo. E fui escolhido. Precisava disto. A sensação de constante dependência não é lá muito agradável. Mesmo sabendo que se for para depender de alguém eu só poderia escolher a Isinha, ter o ato da dependência como uma constante da equação embaralha a minha já frágil percepção do mundo. Eu estava me acostumando.

Essa é a primeira constatação. A segunda: que mulher do pé frio da porra!!!!!

Beijos e saudades,

Nenhum comentário: